domingo, 26 de abril de 2009

Simple as a flower


Hoje ao acordar as peças se encaixaram
fazendo tanto sentido que doia e ao mesmo tempo acalmava...
Doia de perceber que eu ainda não tinha notado,
e acalmou por finalmente cair a ficha..
Notado como o sofrimento não vinha das experiências boas que acabavam,
e sim do 'não aceitar' desse fim, o conceito do eterno tão bem trabalhado na gente,
que não desgruda mais...
Tantas sensações boas que tive, e momentos maravilhosos com cada um,
que me deixavam triste de não tê-los mais,
mas se 'pra sempre' o fosse, não teria a oportunidade da multiplicidade
do todo que se formou das partes dentro de mim...
como posso eu ficar triste de não tê-los mais,
se no fim nunca os tive, assim como eles não me tiveram
não tínhamos, e sim estávamos.. ainda bem
esse estar, que me causa ainda bem-estar ao lembrar...
Não me queixo de não esquecê-los, nem por perto estar
É como um mural, cheio de fotos.. não tenho 2 fotos iguais,
mas se tirasse qulquer uma, bem... o mural perderia a indentidade..


{texto e desenho por July Tilie}

Um comentário:

casa da poesia disse...

certo!!!...e para ti...

"the flowers are all right"...!?...