quinta-feira, 30 de abril de 2009

MáMão


Eu e as mãos... eu e os sonhos...
será que foi por sonhar que creio me enamorar?
mas se tal ilusão fosse provada ser a correta hipótese...
bem, então alguem haveria de me explicar
será que imaginei o momento a mais no olhar,
no tocar das mãos e dos dedos? Se sim, devo ser louca por perceber
que elas se encaixavam.. suas mãos pareciam ser o que eu procurava,
a temperatura que minhas palmas pediam,
na textura exata do meu sonho..
Por um instante tudo mais perdeu importancia,
e ao mesmo tempo tudo fez sentido, como há tempos não fazia...
um toque, rápido, que da maneira que veio, foi
breve como a brisa, que é bela por sua brevidade...

As vezes, preferiria não acordar...


{texto e foto por July Tilie}

Um comentário:

casa da poesia disse...

...que é bela por sua brevidade!...belo!...e para ti...

"aetas:CARPE DIEM quam minimum credula postero."...besos.