Por tudo que fomos,
Tudo aquilo que nunca seremos,
Assim como o que nunca deixaremos de ser
Por suas frases não ditas
Suas mentiras nada sinceras
E seus discursos que me entediavam
Pelos carinhos e risadas que faziam o relogio parar
Pelas discussões que se dissolviam com um beijo
E os olhares que trocavamos e assim nos entendiamos
Pelo calor da sua pele
O aconchego do seu abraço
E o vazio que ficava quando tinha que partir
Pelas mensagens não respondidas
Declarações não correspondidas,
A falta de consideração
E a pior falta de todas… a do seu coração
Por tudo isso essas gotas rolam
A espera da última, da gota d’agua
Um brinde a todas elas, e principalmente a mim
Que posso sofrer agora, mas, diferente de você
Tenho certeza que minha solidão eventualmente terá fim
terça-feira, 8 de maio de 2012
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Um comentário:
Nossa... Bom ler isso, ainda que sim, que remeta ao diverso. E sem parar. Não tenho certeza se afinal haverá fim, é uma dúvida que tem pairado, já que não cessa a presença. Que agora se ausenta. E para você? A mim hão sido séculos em dias e as vezes só mais japonês do sol brilhando pelas manhãs... Então é um prazer...
Até,
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